terça-feira, 30 de junho de 2009

Outono...

Quando você achar que tudo na sua vida não tem mais jeito, pense naquelas tardes de outono em que tudo era tão belo...

Isso...

Canaçado de não fazer nada
Fonte inesgotável de nada, isso é a vida cotodiana...
Cada vez que não faço algo, me perco no nada que sou...
E as vezes não só me faço de que tudo tenho, mas também de que vivo...
E em nada me acrescenta tudo isso, só mais nada ganho por postar cada uma dessas palavras...
Hoje me dou conta de que se não for eu por mim, ninguém será, fico aqui, sem saber com quem falar...
Esperar, muito ou pouco, não sei, mas quem apenas vive, vive melhor sem ter motivos...
Ouça as vozes que vem de dentro, são só vozes, ou lamentos?
Prepare a sua alma pra quem sabe ser mudado, ou apenas maltratado...
Empurre-se contra o vento, faça tudo sem remorso, escreva, seja honesto...
Me sinto bem melhor agora, fiz o que deveria ter feito, essas palavras são pra todos, um desabafo...

Seja como FoOR (Jardiel Carvalho)

Das coisas que sempre acontecem
Nem sempre procuramos a razão
Mas qundo as pessoas percebem
Já não ha mais salvação

Sempre procuro um sentido
Mas não há
E sempre meio perdido
Cego, louco, será?

Será que tudo é só um nada?
Será que nada vai ser tudo?
Nem penso nessa estrada
Pois assim saio do escuro...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

ARTE?


Nem cores nem expressões bonitas, assim é minha Arte.

Olhe isto



É assim que vc quer que o mundo seja???
Pense nas suas ações, preserve a vida...

Contextos (Jardiel Carvalho)

Eis o que tenho aqui
De nada me serve a dor
Espero que em ti
Possa eu ser mais que um ator

Venho pois em voz e gesto
Acudir a um simples apelo
Qual no mesmo um protesto
Sonho vire um pesadelo

Nas miudezas dos maiores
No tocar de um intocável
Simples e duros rumores
Faz-se coisa incontestável

Não espere de um contexto
Coisa inteira e completa
Pois com um pequeno texto
Faz-se coisa mais concreta

Não estoques raiva ódio
Pois de nada vai servir
Não esperes pelo pódio
Pois um dia vais cair

Nunca ousei me avantajar
De quem é desfavorecido
Nem um dia quis amar
Pra não ser mais um sofrido


Nas belezas olho a vida
Vidas se fazem de dor
Mas a sorte decaída
Vem de dores do Amor

Homens de almas roubadas
Fazem por onde sofrer
Pelas atitudes ousadas
Vão ao mundo sem poder

Do recanto de onde venho
Nada temo nada sinto
Sou mais um que nada tenho
E quase sempre minto

Ouço vozes vejo dor
Não mais eu vejo as flores
E nem mesmo no amor
Tenho forças só mais dores

Outra vez tento andar
Nem ao menos dou um passo
Já nem tento mais sonhar
Nem tento pois vejo o fracasso

De nada mais me serve a vida
Sou mais um alienado
Já não tenho mais saída
Nem na volta nem na ida

Não volto de lugar algum
Não sou ninguém
Vejo que sou mais um
Mais um refém

Refém do meu mundo
Por não fazer nada
Fico aqui quase moribundo
Sem ao menos dar uma risada

Se eu não reclamasse tanto
Talvez fosse mais humano
Se não ficasse no relento
Se tivesse mais tutano

Ninguém jamais diria
Tudo o que me faz sentir
Mal e tentaria
Ser mais eu e não mentir

Não seria mais refém
Nem talvez mais um indigente
Faria-me tão bem
Aí seria mais contente



Mas se esperar
Não vou ser
Apenas sonhar
Não me faz viver

Pois agora sou
O que quero ser
Não apenas o que me mandou
Vou pois viver

E não mais rastejar
Sendo só mais um coitado
Vejam eu me levantar
Já não estou parado

Esperança eu vivi
Hoje não espero mais
Não estou mais a ruir
Eu já não caio mais...

Essa postagem não é um poema...

Sejamos honestos...
Quantas vezes você ja levantou achando que não realizou nada na sua vida?
Milhares?
Pois é, Não seja apenas um pequno e insignificante ser para o mundo, faça as coisas em que você acredita com paixão, não faça o que não quer...
Seja independente, faça a sua passagem pela vida valer alguma coisa...
Se queixar da vida o tempo todo não faz de você um ser melhor, pense em quentas pessoas gostariam de ter uma vida igual a sua....
E será que você vai mesmo dar atenção a esta postagem???
Não sei, mas se ler isso não leia e descarte como se fosse qualquer coisa, esse é um desabafo de quem ja não vê a vida como antes...
Abraço a todos...

Como os dias são (jardiel Carvalho)

Tem dias que não passam
Tem outros que voam
Mas tem aqueles que ultrapassam
Enquanto os anjos cantos entoam

Dias que nem sempre vem
Que por mais que se fuja aparecem
E dias que nunca se repetem
E aqueles que como lembranças vem

Há dias em que se esta apaixonado
E outros em que sozinhos nos encontramos
Aqueles em que estamos animados
E outra vez nos amarramos

Mas não se preocupe
Chegará o dia em que tudo dará certo
E que logo já bem perto
Vai e se junte a tua trupe...

O Indigente (Jardiel Carvalho)

Sou Indigente nesta Terra
Onde quanto mais se erra
Mais ainda se abre os “denti”

Na indigência pela espera
Negligência que não erra

Do tal erro mostro aqui
No tamanho da urgência
De onde todo fardo se ergue

Faz-se aqui...
...Presença eterna

E quanto mais se abre os denti
Tanto quanto mais se erra
Mais se torna Indigente

Mil vozes a gritar (Jardiel Carvalho).

Nas lagrimas derramadas
Sempre ouço as vozes
Que nunca estão erradas
E que sempre são velozes

Nada de amores
Ou de sonhos pro futuro
Apenas dores
Mas que futuro...?

Não sou apenas um amante
Amantes não sentem dor
Não perdem seu diamante
Vivem na zona do amor

Quem mais sofre como eu?
Talvez um milhão de homens
Não sou “Orfeu”
Sou apenas mais um homem

Que sem cor vejo a vida
Já não tenho mais quem amo
Estou no fundo sem saída
Vou ficar aqui por anos

De onde vem a dor?
Tudo o que tenho é ela
Nem um dia no fervor
Nem nas mais belas capelas

Fervo tudo aqui por dentro
Sofro pois não tenho nada
Perdi-me aqui por dentro
Foi-se a minha amada...